Kalil anuncia que, a partir de segunda-feira, só serviços essenciais podem funcionar em BH
Prefeito de Belo Horizonte recuou da decisão de flexibilizar a abertura do comércio na capital após um mês. Kalil disse que vai sancionar a lei que multa quem estiver sem máscara.
“O bombardeio chegou à nossa cidade. E nós vamos tentar controlá-lo”, disse o prefeito Alexandre Kalil (PSD), no início da tarde desta sexta-feira (26), ao anunciar que apenas os serviços essenciais vão poder funcionar em Belo Horizonte a partir da próxima segunda-feira (29). A medida interrompe um processo de flexibilização que teve início há um mês.
Além disso, Kalil afirmou que, assim que o projeto de lei aprovado nesta quinta-feira (25) pela Câmara Municipal de Belo Horizonte chegar à prefeitura, ele vai sancioná-la, obrigando o uso de máscaras nos espaços públicos e estabelecimentos da capital, sob pena de multa.
A taxa de ocupação de leitos de UTI na capital está próxima de 90%, segundo o último balanço divulgado. Este é um dos principais fatores para o comitê de enfrentamento à Covid-19 decidir recuar e voltar ao isolamento máximo na capital.
Alexandre Kalil voltou a dizer que o momento é de “guerra” e fez um apelo para o cumprimento do isolamento social.
“A compreensão de que nós estamos em guerra é o que faltou a muita gente. Quando eu disse que nós estávamos em guerra, vocês estavam aqui. Eu nunca vi fazer churrasco em prédio em guerra. Eu nunca vi correr em guerra”, afirmou.
Ele também pediu que a população denuncie casos de descumprimento do isolamento. As pessoas podem denunciar via aplicativo ou procurando a Ouvidoria.
“Não estamos de férias. Fiquem em casa. Se houver churrasco num condomínio, denuncie, chame a polícia. Humildemente peço à população de BH: vamos respeitar a ciência.”
“Estamos voltando humildemente atrás. A culpa é toda do prefeito, que está matando a economia, o comércio. Mas tem uma coisa que vou preservar até o último dia: é a vida, a coerência.”
- Padaria (de 5h às 21h)
- Comércio varejista de laticínios e frios (de 7h às 21h)
- Açougue e Peixaria (de 7h às 21h)
- Hortifrutigranjeiros (de 7h às 21h)
- Minimercados, mercearias e armazéns (de 7h às 21h)
- Supermercados e hipermercados (de 7h às 21h)
- Artigos farmacêuticos (sem restrição de horário)
- Artigos farmacêuticos, com manipulação de fórmula (sem restrição de horário)
- Comércio varejista de artigos de óptica (sem restrição de horário)
- Artigos médicos e ortopédicos (sem restrição de horário)
- Tintas, solventes e materiais para pintura (de 7h às 21h)
- Material elétrico e hidráulico, vidros e ferragem (de 7h às 21h)
- Madeireira (de 7h às 21h)
- Material de construção em geral (de 7h às 21h)
- Combustíveis para veículos automotores (sem restrição de horário)
- Comércio varejista de gás liquefeito de petróleo – GLP (sem restrição de horário)
- Comércio atacadista da cadeia de atividades do comércio varejista listado nesta relação (5h às 17h)
- Agências bancárias: instituições de crédito, seguro, capitalização, comércio e administração de valores imobiliários (sem restrição de horário)
- Casas lotéricas (sem restrição de horário)
- Agência de correio e telégrafo (sem restrição de horário)
- Comércio de medicamentos para animais (sem restrição de horário)
- Atividades de serviços e serviços de uso coletivo, exceto os especificados no art. 2º do Decreto nº 17.328, de 8 de abril de 2020 (sem restrição de horário)
- Atividades industriais (sem restrição de horário)
- Restaurantes, desde que em sistema de delivery ou retirada na porta (sem restrição de horário)
- Banca de jornais e revistas (sem restrição de horário)
Fonte: G1
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